Desde sempre, temos o iPhone mais caro do mundo. Em 2011 lançamos essa curiosidade aqui blog pela primeira vez, mas o cenário se mantém verdadeiro mesmo antes ou depois da data da matéria. No entanto, não é só por aqui que o preço do smartphone que leva em sua parte de trás uma maçã da Apple gravada causa espanto nos consumidores finais por um polêmico motivo: seu preço.
Uma matéria publicada no portal norte-americano BI chamou minha atenção. O escritor dela afirmou que nos Estados Unidos as pessoas tendem a pensar que um iPhone é relativamente barato por sair entre 0 e 200 dólares com um contrato com uma operadora local, o que é uma ótima oportunidade para estadunidenses se manterem atualizados. Ainda mais porque a pobreza americana é muito mais rica que a brasileira, e uma rápida pesquisa no Google comprova isso.
Não precisa ser de ouro para ser caro.
Um aparelho que tem seu modelo de entrada por US$649 sai, aqui, por US$1.200 – quase o dobro do preço. O iPhone 5s de 64GB sai pr US$849 na Apple Store dos Estados Unidos, e por cerca de US$ 1.600 no Brasil. E a opção de recorrer às opções de planos pós-pagos que barateiam o smartphone acaba quase nunca se aparecendo como boas chances para a maioria da população. O pior é que iPhone não está sozinho: o iPad brasileiro também é caríssimo: o segundo mais caro do planeta. Só perdemos para a Argentina.
Achava que a fábrica da Foxconn em Jundiaí, que começou a funcionar em 2012, reduziria os custos dos produtos da Apple para o usuário final? Você se enganou. Não há muito o que a Apple fazer para contornar a situação. E se há, ela não faz. O título país que vende o iPhone mais caro de mundo sempre foi e se mantém, portanto, exclusivamente nosso.
